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Cultura Pop A Rigor na Colab55

Review – Jetman (1991)

Filme dos Power Rangers estreando essa semana, vamos falar de uma série Super Sentai que não virou Power Rangers.


Na década de 90, li uma matéria na revistinha Herói sobre uma série que, diziam eles, era o MELHOR seriado Super Sentai de TODOS. O nome da série era Jetman e ela ficou inédita por essas bandas. Fiquei na pilha para conferir a referida produção. Eis que finalmente conferi as aventuras do esquadrão dos homens-pássaros e… Não vou dizer que foi ruim, mas também não foi tão bom assim

Choujin Sentai Jetman

Choujin Sentai Jetman foi a 15ª série da franquia Super Sentai (a mesma de Changeman e Flashman). Exibida entre 1991 e 1992, teve 51 episódios.


Na trama, os cientistas de um departamento militar de defesa descobriram uma energia chamada Birdonic. A comandante Aya Odagiri seleciona 5 jovens para fazer parte do projeto em que serão energizados com a parada. Entre os escolhidos estão o casal Ryu e Rie. Assim que Ryu recebe a energia, a estação espacial em que se encontram é atacada pelos malignos Vyram e Rie é levada. A tal energia se espalha de forma aleatória Japão afora e atinge quatro civis.

Aya e Ryu partem então na busca das pessoas atingidas. Eles encontram a riquinha mimada Kaori, o fazendeiro bobão de baixa auto-estima Raita, a colegial ambiciosa Ako e o rebelde Gai. Após alguma relutância inicial, eles unem as forças e lutam contra os Vyram, que ficam o tempo todo fazendo joguinhos entre si envolvendo os humanos.


Jetman é muito celebrada por ser supostamente a série mais ousada e complexa da franquia. Eu mesmo, quando li a matéria citada no início do post, pensei em algo tipo um Changeman mais adulto e dramático, mas, apesar de ter pontos interessantes, ela tem vários problemas que não me deixam mesmo considera-la como a melhor série já feita no gênero. Vamos enumerar primeiro os aspectos mais bacanas. Aviso que tem SPOILERS.

Primeiramente, a rivalidade entre Gai e Ryu. Enquanto Ryu é o cara todo certinho, Gai é um encrenqueiro de marca maior. Os dois brigam bastante no início, mas com o tempo cresce um respeito mútuo e se tornam amigos. Gai, inclusive, tem um final trágico que fecha bem a série de uma forma completamente inesperada para quem acompanha a franquia.


Na presença feminina, a série também ganha alguns pontos com a comandante Aya. A primeira comandante de um supergrupo, um dos melhores episódios traz ela lidando com um oficial machistão cheio de raivinha por ter perdido para ela o posto de lider do projeto Jetman. Temos ainda uma das moças trajando uniforme azul em vez do tradicional rosa.

E em quantas séries um vilão já terminou louco e preso a uma cadeira de rodas?


Porém, infelizmente, isso é muito pouco. Boa parte de Jetman acaba dedicada a um triângulo amoroso dos mais chatos, que parece saído daqueles animes insuportáveis de romance. Gai quer Kaori que se apaixona por Ryu que ainda curte uma dor de cotovelo pela antiga namorada, que mais tarde ele descobriu que sofreu uma lavagem cerebral e virou vilã. Muita gente ama esse triângulo. Eu achei tudo apenas bobo e forçado. Ainda teríamos um quadrado, mas Raita logo esquece seu interesse pela moça.

Há ainda muitos episódios bobocas, típicos do gênero. E eles conseguem ser mais excessivos do que foi em Changeman e até Flashman, por exemplo. Foi difícil para mim acompanhar a série já que eles são bem irritantes e a parte da ação/drama fica prejudicada na maioria das vezes em detrimento do humor. Em certo momento deixei de lado e fui ver Bioman, Liveman e Turboranger (piorzinha, mas com mais ação) voltando apenas uns dias atrás para conclui-la.


Os episódios dramáticos são bem esporádicos até que chega o episódio 47, onde finalmente a série vira o que eu estava esperando, O que li lá nas páginas daquela Herói. Mas só faltavam 5 episódios para acabar!

Enfim, compreendo o motivo pelo qual idolatram essa série, mas ela não encontra equilíbrio entre ser uma comédia romântica leve ou uma aventura dramática e complexa. Ainda considero Flashman a melhor entre as que vi. Ali sim temos uma série que começa levinha e que gradualmente vai ficando mais dramática. E no quesito episódios bobocas/engraçadinhos, prefiro o Liveman.




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Marc


Cinema, música, tokusatsu e assuntos aleatórios, 

não necessariamente nessa ordem

     



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