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Cultura Pop A Rigor na Colab55

Review - Barb Wire: A Justiceira (1996)

Barb Wire: A Justiceira

Barb Wire
Direção David Hogan
Elenco Pamela Anderson, Temuera Morrison, Jack Noseworthy, Xander Berkeley, Udo Kier
EUA, 1996


Depois de assistir a adaptação de Vampirella dirigida por Jim Wynorski e produzida por Roger Corman (review AQUI), resolvi procurar na locadora por mais algumas adaptações obscuras de quadrinhos para comentar por aqui. Barb Wire foi um filme sobre o qual tinha lido várias notas, na antiga Wizard da Editora Globo, na época do lançamento nos cinemas americanos, mas não tinha tido curiosidade de assistir até agora. É uma produção sempre citada como um dos piores filmes baseados em quadrinhos. Será que é?


Well, vou dizer que esperava até coisa bem pior antes de assistir essa bagaça. Que dizer, não é bom. Longe disso, mas não foi tão ruim como eu pensava que ia ser. Não é tão tosco quanto o Vampirella, Geração X ou aquela Liga da Justiça medonha que passava no Cinema em Casa com o Ajax (Caçador de Marte de cu é rola) acima do peso. Verdade que também não é tão engraçado quanto esses…

É apenas um típico filme de ação B dos anos 90, com roteiro fraco e péssimas atuações, daqueles que assistíamos no Tela Quente, entre um Jurassic Park e um Exterminador do Futuro 2. Adaptação de uma HQ publicada pela editora Dark Horse, tratava-se na verdade de um veículo para Pâmela Anderson Lee (musa de Baywatch e casada com Tommy Lee Jones do Motley Crue na época). Apesar de contar com todo o “talento” da louraça belzebu, não emplacou nas bilheterias.

Como nunca li a HQ, vou me ater ao filme. Na trama, um exército fascista tomou conta dos EUA e quer destruir a Resistência. Barbara ” Barb” Kopetski evita tomar partido. Isentona, ela quer ficar na sua e cuidar de seu irmão cego e de seu bar, frequentado por vários tipos suspeitos. Mercenária nas horas vagas, Barb Wire acaba se envolvendo no conflito quando um antigo amante aparece pedindo ajuda.


Ele agora trabalha para os rebeldes e tem a missão de tirar do país uma mulher capaz de virar o jogo e tirar os golpistas do poder. Após relutar muito Barb, cujo irmão é simpático a causa, resolve parar com o papo de ser neutra e partir para a ação.

Sim, o que temos aqui é uma versão de Casablanca com muito silicone. E por isso MUITO MELHOR! HAHAHA. Em vez de Humprey Bogart, uma heroína sexy, voluptuosa e cheia de atitude. Uma mulher de peitos.

Barb Wire tem umas cenas de ação genéricas que não empolgam muito, uma trama mais batida que carro de playboy, e embora Pâmela não convença em momento algum como heroína badass, com seu desempenho risível, esse não é, nem de longe, o maior problema do filme.

O maior problema do filme é se levar a sério demais. Não rola levar a sério um filme apocalíptico protagonizado por Pam. É o mesmo que você assistir um filme de ação protagonizado pela Ellen Roche ou Sheila Mello. É só ela fazer um biquinho sexy e mandar o bordão “não me chame de boneca” (e ainda um “entre na fila” ao final) e qualquer intenção de seriedade vai por água abaixo. Talvez se tivesse uma atriz melhor (tipo Sharon Stone) ou ao menos abraçado o humor ficasse melhor.


De resto tem umas homenagens a filmes exploitations com seus vilões nazistas (ceninha que faz uma citação ao filão Nazisploitation, mas bem mequetrefe) e a presença no elenco do alemão Udo Kier (que está em filmes de Dario Argento, Lars Von Trier, clipe do Korn). Outras caras conhecidas são as de Xander Berkeley (de 24 horas), Temuera Morrison ( dos Star Wars do Manekin Skywalker) e Jack Noseworthy (daquele clipe do mala do Bon Jovi com a Carla Gugino e a Keri Russell).

Enfim, o filme vale mesmo pela voluptuosidade de Pamela Anderson, no auge da beleza e sensualidade. É uma produção para admirarmos toda a opulência mamária da bombshell.

2.0/5.0


Vale destacar, inclusive a sensacional sequência dos créditos iniciais.


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MARC TINOCO

Cinema, música, tokusatsu e assuntos aleatórios não necessariamente nessa ordem. 


2 comentários:

  1. Então na sua visão, Pam não poderia atuar porque é um sexy simble e isso tira a seriedade das cenas? Bela bosta hein.

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    1. Nada contra sex simbol atuar. Sou fã da Marilyn e muitas outras. A Pam pode "atuar" sim.

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