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Cultura Pop A Rigor na Colab55

Review - Superman Vs. O Homem Atômico (1950)

Superman Vs. O Homem Atômico

Atom Man vs. Superman
Direção: Spencer Gordon Bennet
Elenco: Kirk Alyn, Noel Neill, Tommy Bond, Lyle Talbot, Pierre Watkin
EUA, 1950

Review - Superman Vs. O Homem Atômico

Vejo muita gente usando a tradução Superman vs. Homem-Átomo internet afora, mas vou ficar com a que aparece na capinha do DVD lançado pela Classicline e também na seção de séries retrô da Pluto TV: Superman Vs. O Homem Atômico.


Kirk Alyn

No início dos anos 40, o homem de aço voava alto não só nas HQ's. A criação de Jerry Siegel e Joe Shuster também fazia um grande sucesso com suas aventuras transmitidas pelo rádio. Em 1948, o produtor Sam Katzman e a Columbia Pictures finalmente levaram o personagem para os cinemas em um seriado de 15 episódios, que já resenhei aqui no site. A bilheteria foi ótima e uma nova aventura com o kryptoniano seria produzida. Novamente com a direção de Spencer Gordon Bennett, que também dirigiu o Batman e Robin de 1949, Superman Vs. O Homem Atômico chegava aos cinemas em 1950, também com 15 episódios.


Superman Vs. O Homem Atômico

Os maiores acertos dessa continuação foram o retorno do carismático elenco principal e a estreia em live action de um vilão conhecido dos quadrinhos, geralmente deixados de lado nessas adaptações realizadas na época. No lugar da Spider Lady não existente nos quadrinhos da série original, temos a primeira aparição em carne e osso do arqui-inimigo do Super, Lex Luthor. Lyle Talbot, que foi o Comissário Gordon na já citada série Batman e Robin de 1949, interpretou o papel.


série do superman

O roteiro, que adapta dois episódios do seriado de rádio chamados The Atom Man e Atom Man in Metropolis, mostra Metrópolis aterrorizada pelos ataques de uma organização liderada por um tal Homem Atómico, criminoso que oculta sua identidade com um penico customizado capacete gigante cobrindo a cabeça. Enquanto os repórteres Clark Kent, Lois Lane e Jimmy Olsen tentam descobrir a identidade do vilão, a maior mente criminosa de todos os tempos, Lex Luthor, oferece uma de suas invenções ao governo americano em troca do perdão por seus crimes e compra uma emissora de televisão. Superman desconfia que Luthor seja o tal Homem Atómico…


Superman Vs. O Homem Atômico

Nesta segunda produção com o kryptoniano são utilizados mais elementos dos quadrinhos. Temos uma espécie de Zona Fantasma e Luthor cria uma kryptonita sintética para destruir o Super. A cena em que o super-herói é exposto ao material parece ter inspirado momento semelhante em Superman III, de 1983. Os efeitos especiais continuam curiosos em relação ao seriado original. Novamente o homem de aço vira desenho animado quando voa, mas dessa vez temos cena com o ator Kirk Alyn fingindo voar e montar um míssil. Nada muito espetacular hoje em dia, mas eram os inícios dos anos 50 e essa era ainda uma produção das mais baratinhas. Cenas mais complicadas, como de uma enchente causada por uma explosão de represa, foram retiradas de um filme chamado Avenging Waters, de 1936, dirigido também por Spencer Gordon Bennet.


Superman Vs. O Homem Atômico

Vale elogiar a série pelo esforço do roteiro em apresentar desafios para o Superman enfrentar além de reles capangas do vilão e também por ser visionária. A televisão começava se popularizar e colocar Luthor como presidente de uma emissora de TV estava a frente do seu tempo, visto que os donos das grandes redes que viriam depois são mesmo empresários vilanescos e desonestos, risos.


Superman Vs. O Homem Atômico crítica
Upa cavalinho

Superman Vs. O Homem Atómico é ainda mais divertido que filmes atuais e preguiçosos de super-heróis, como o Thor mais recente, com sua charmosa ingenuidade e criatividade para lidar com a falta de recursos. Tentaram fazer as pessoas acreditarem que um homem podia voar, mesmo que precisassem transforma-lo em desenho animado para isso.



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