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Cultura Pop A Rigor na Colab55

Review – Creed (2015)

Creed

Direção: Ryan Coogler
Elenco: Michael B. Jordan, Sylvester Stallone, Tessa Thompson
EUA, 2015


Embora Sylvester Stallone ainda esteja no filme, reprisando pela sétima vez seu papel de Rocky Balboa, ele não é mesmo o protagonista desta vez. Creed é um spin-off bem bacanudo, com um novo protagonista trocando sopapos no ringue: Adonis, filho do primeiro grande adversário do garanhão italiano.


Adonis Johnson (Michael B. Jordan) nunca conheceu seu pai famoso, o campeão mundial dos pesos pesados Apollo Creed, mas também quer ser um lutador profissional. Para iniciar sua carreira nos ringues, ele, claro, procura Balboa no restaurante Adrian. Embora relute um pouco, Rocky acaba aceitando treinar o rapaz. Quase um septuagenário, Rocky vira Mickey (treinador de Balboa nos dois primeiros filmes) e Adonis faz o caminho inverso de Rocky, abandona uma vida onde tem tudo pela carreira de boxeador.


Creed tem todas aquelas esperadas referências a série clássica, cujo primeiro filme foi lançado em 1976 e concorreu aos principais Oscars, que vão emocionar os fãs, mas também pode ser assistido sem problemas por quem não viu os seis filmes anteriores. No elenco temos uma boa atuação de Stallone, mais do que acostumado ao papel e merecidamente indicado ao Oscar de ator coadjuvante, e do protagonista Michael B. Jordan.


As cenas de luta são bem filmadas, as cenas dramáticas são bem colocadas e nunca forçadas e os personagens são bem desenvolvidos. Gostei do trabalho seguro do Ryan Coogler na direção. O cara não inventa demais e entrega um filme redondo. Fico no aguardo do seu Pantera Negra pela Marvel.

Creed é um belo longa que só não supera os dois melhores filmes de Balboa, que são o primeiro (um filmaço clássico), e o último, Rocky Balboa. Empate com o segundo, que acho digno e melhor que os demais, Rocky 3 (divertido), 4 (sofrível e maniqueísta, mas divertido pelo humor involuntário) e 5 (novela mexicana).

4.0/5.0


Só ficaram devendo uma aparição do mito Ivan Drago

“Se morrer, morreu", huahuahua


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MARC TINOCO

Cinema, música, tokusatsu e assuntos aleatórios não necessariamente nessa ordem. 


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