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Review - Mulher-Maravilha (A Série)

Mulher-Maravilha vs. Nazis, aliens e espiões


Mulher-Maravilha


Wonder Woman, 1975–1979

Criação: Douglas S. Cramer, Stanley Ralph Ross












Elenco:  Lynda Carter, Lyle Waggoner, Debra Winger, Richard Eastham, Norman Burton, Carolyn Jones, Beatrice Colen e outros 











Sinopse:

Durante a Segunda Guerra Mundial, um avião pilotado pelo Major Steve Trevor cai na Ilha Paraíso, um lugar secreto onde vivem Amazonas. Ele é resgatado pela princesa Diana, que fica sabendo da guerra. As Amazonas decidem enviar uma das suas para ajudar no combater a ameaça nazista. A princesa se junta ao Major usando a identidade de Diana Prince, sua nova secretária. 

Cotação: 







Terminei de assistir recentemente a serie completa da Mulher-Maravilha estrelada por Lynda Carter nos anos 70 e resolvi escrever um pouco sobre ela aqui no site.


Lynda não foi a primeira Mulher-Maravilha em carne e osso. Em 1974, foi ao ar um longa-metragem piloto estrelado pela ex-tenista profissional Cathy Lee Crosby, que apresentava uma abordagem mais distante da versão clássica dos quadrinhos e foi solenemente ignorado. Um ano depois, começaram a trabalhar em um novo filme piloto com a heroína. O papel foi dado a Carter, ex-Miss Mundo, que tinha pouca experiência como atriz, mas que se parecia muito com a personagem. A escolha foi extremamente acertada, pois Lynda Carter personifica de forma magnífica a heroína, assim como Christopher Reeve foi para o Superman. A cada temporada, ela vai ficando mais à vontade no papel.


Mulher-Maravilha foi produzida entre 1975 e 1979 e foi exibida por duas redes diferentes. A primeira temporada foi ao ar pela ABC. O piloto teve quase duas horas de duração e foi bastante fiel aos quadrinhos, contando a origem da heroína. A trama se desenrola durante a Segunda Guerra Mundial e inicia com a queda do piloto americano Steve Trevor (Lyle Waggoner) na Ilha Paraíso, lar das amazonas. Ele é resgatado pelas guerreiras e Hipólita (Cloris Leachman, de A Última Sessão de Cinema), a rainha das amazonas, decide enviar a mais poderosa delas para acompanhá-lo no retorno ao seu país. A escolha é feita em uma disputa de atletismo olímpico, e a vencedora acaba sendo a própria filha de Hipólita, a linda (viu o que fiz aqui?) Princesa Diana, que parte para os Estados Unidos. Lá, ela assume a identidade secreta de Diana Prince (com os indispensáveis óculos para evitar ser reconhecida) e pega o emprego de secretária de Steve. Como Mulher-Maravilha, ela passa a enfrentar os vilões nazistas.



Nesta primeira fase, Diana utiliza o uniforme clássico dos quadrinhos, juntamente com suas armas características, que incluem os braceletes protetores, a tiara e o laço mágico, capaz de fazer qualquer um dizer a verdade, além do hilário avião invisível. Para se transformar, ela rodopia, deixando suas vestimentas e objetos de cidadã civil em alguma outra dimensão, acho. Ao longo da primeira temporada, Diana adquire e esquece novos poderes, como a capacidade de imitar vozes, e algumas fraquezas são introduzidas para os vilões humanos terem alguma chance, como a remoção de seu cinturão do poder, que a deixa com os mesmos poderes sobre-humanos do Batman. A heroína revela-se então muito vulnerável diante de ameaças, como panos com clorofórmio. Nessa primeira temporada, a série explora mais os elementos da Ilha Paraíso e até inclui a participação de Drusilla, irmã mais jovem da Mulher-Maravilha, interpretada pela também maravilhosa Debra Winger antes da fama. É a minha fase favorita. Infelizmente, os altos custos para recriar a década de 40 acabaram por encurtar a vida do seriado.


Em 1977, a CBS deu continuidade ao programa, mas situou a Mulher-Maravilha nos tempos modernos, sem ignorar a primeira fase exibida na ABC. Diana retornou à Ilha Paraíso após a guerra. Agora é Steve Trevor Júnior quem acaba lá. A semelhança genética com Trevor é impressionante, pois o rapaz é literalmente a cara do pai (o personagem é interpretado pelo mesmo Lyle Waggoner). Diana volta com ele para os Estados Unidos e passa a trabalhar como agente secreta (nem tanto) da IADC, ao lado dele e de um supercomputador tagarela. Nesta fase, ela deixa de lado os óculos e mesmo assim não é reconhecida quando se transforma, lembrando o anime Sailor Moon. A mudança foi bem-sucedida e o programa permaneceu no ar por dois anos. Sem ter o nazismo como pano de fundo, tiveram que variar os vilões, que foram desde alienígenas vestidos espalhafatosamente até espiões e bandidos de quinta categoria. Os deuses nunca apareceram em nenhuma das fases e nesta última, dependendo dos antagonistas, os episódios variavam muito na qualidade.


Mulher-Maravilha, porém, apresenta algumas das melhores cenas de ação para uma série televisiva dos anos 70, com boas perseguições de carros e motos. A dublê de Lynda, Jeannie Epper, salta e corre por cima de edifícios e monta cavalos como uma verdadeira amazona. No geral, a série é muito divertida de assistir, pelos valores da época, elementos camp e o carisma de Lynda. Disponivel na HBO Max,


author

Marc Tinoco

Cinema, música, tokusatsu e assuntos aleatórios, não necessariamente nessa ordem



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Um comentário:

  1. Esta série era muito boa.Passava na tv aberta e era muito popular.A Lynda Carter era um show à parte.

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