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Cultura Pop A Rigor na Colab55

Review – Até o Último Homem (2016)

Até o Último Homem

Hacksaw Ridge
Direção: Mel Gibson
Elenco: Andrew Garfield, Teresa Palmer, Sam Worthington, Vince Vaughn, Hugo Weaving, Luke Bracey
EUA, Austrália, 2016


Nos últimos anos, Mel Gibson fez/falou muita merda e foi deixado no limbo por Hollywood. Mas, aparentemente, o homem foi perdoado e seu novo filme conseguiu até umas indicaçõezinhas para o Oscar. Entre elas, filme, direção e ator, Andrew Garfield (melhor Homem-Aranha).

O filme é baseado em uma história real mais fantástica que obra de ficção, a vida do soldado Desmond Doss (vejam que até aliteração o nome do cara tem). Desmond era, digamos, um soldado bem diferente. Acontece que ele acha importante salvar vidas e assim se alista no Exército durante a Segunda Guerra Mundial, com a firme decisão de não usar armas. Sim, por motivos pessoais e religiosos, ele prometeu nunca pegar numa arma.


Depois de uma sanguinolenta batalha em Okinawa, ele salvou sozinho 75 soldados feridos que foram deixados para trás no alto de um penhasco, depois que a companhia bateu em retirada. Isso sob fogo inimigo e ainda os soldados japoneses sendo recompensados por matar médicos. Por esse feito, Desmond foi o primeiro opositor consciente condecorado com a Medalha de Honra do governo americano.


Gibson é um dos melhores diretores da atualidade e confirma isso mais uma vez aqui. O cara só fez filmaços desde o drama O Homem sem Face. Ele dirige com maestria as realistas cenas de batalha e também as cenas mais intimistas, sem escorregar para o sentimentalismo exagerado ou aquelas frases feitas comuns no gênero filme de guerra.

Com competência, Gibson também não deixa de inserir algum humor, principalmente na primeira parte do longa. Como Desmond era um sujeito profundamente religioso, assim como o próprio Gibson, o filme tem muito simbolismo aqui e acolá, óbvio, mais ainda menos que nos filmes do Superman do Zack Snyder.


Tudo funciona perfeitamente bem no longa. Do roteiro simples e direto a trilha sonora poderosa. Até Sam Worthington está funcionando. A indicação de Andrew Garfield é merecida, Hugo Weaving é foda e me apaixonei por Teresa Palmer. Até o Último Homem não deve levar nada na noite do Oscar, mas sou #TeamGibson

4.0/5.0



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MARC TINOCO

Cinema, música, tokusatsu e assuntos aleatórios não necessariamente nessa ordem. 


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