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Cultura Pop A Rigor na Colab55

Review - Um Lobisomem na Amazônia (2005)

Um Lobisomem na Amazônia

Direção: Ivan Cardoso
Elenco: Paul Naschy, Danielle Winits, Evandro Mesquita, Karina Bacchi, Nuno Leal Maia, Tony Tornado, Bruno de Lucca, Pedro Neschling, Djin Sganzerla, Seu Peru Orlando Drummond
Brasil, 2005




Ainda durante a maratona de filmes de Oscar que fiz para participar do podcast, dei um tempo na chatice e assisti uma bagaceira produzida em nosso Brasil varonil: Um Lobisomem na Amazônia, de Ivan Cardoso. Sim! É do Brasiiiil!

Depois de O Segredo da Múmia (1982) e As Sete Vampiras (1986), Ivan enfim finalizou sua trilogia com os monstros clássicos com esse Um Lobisomem na Amazônia (2005), bagaça que não se leva a sério e faz inúmeras referências ao cinema de horror.

Produzido por Diler Trindade (que também bancou várias das obras-primas estreladas por Xuxa e pelo Didi) e filmado no Rio de Janeiro, a trama se situa na Amazônia e acompanha um grupo de jovens (Danielle Winits, Karina Bacchi, Bruno de Lucca, Pedro Neschling e Djin Sganzerla), liderados por um guia com sotaque carioca (Evandro Mesquita), adentrando pela Floresta Amazônica para se chapar com o chá do Santo Daime.



Lá eles vão se deparar com um lobisomem e com o louco Dr. Moreau (sim, aquele mesmo de H.G. Wells), que se esconde na floresta com anotações do… Dr. Mengele, realizando experiências e com um exército de amazonas (?!) ao seu dispor.

Moreau é vivido por Paul Naschy, ou Jacinto Molina, ator do cinema de horror que viveu o lobisomem em mais de 10 filmes e faleceu em 2009. No elenco ainda temos Nuno Leal Maia, impagável no papel do gringo Scott Corman (homenagem ao midas dos filmes B, Roger Corman), Tony Tornado, Sidney Magal (como uma entidade asteca ou inca, sei lá) e uma pontinha do Seu Peru.




Bem, o foco aqui é a comédia, então não há um mínimo clima de horror e mesmo as cenas de ataques do lobisomem não são sangrentas. Quanto a cenas de nudez, além dos peitos das amazonas, Psicose é homenageado com uma cena com Danielle Winits no chuveiro. Pena que quando a Karina Bacchi chega, só vemos as silhuetas atrás da cortina e cortam a cena. Perdeu a chance de bater a chuveirada de Eva Grimaldi na bagaceira italiana O Rato Humano. Outras escorregadas do longa é quando o licantropo ataca a Karina Bacchi antes dela mostrar os peitinhos e o ex-candidato a Faustão e a Djin Sganzerla antes de irem pros finalmentes. Sério, esse lobinho é mais pudico que o Jason Vorhees!



Entonces, algumas piadas funcionam, outras não e a fita tem um desenvolvimento atabalhoado, com um final bem atropelado. Mas, enfim, se você sabe o que é Terrir, vale a pena uma olhada. 

2.5/5.0



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MARC TINOCO

Cinema, música, tokusatsu e assuntos aleatórios não necessariamente nessa ordem. 


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