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Cultura Pop A Rigor na Colab55

Review – Mad Max – Além da Cúpula do Trovão (1985)

Mad Max – Além da Cúpula do Trovão

Mad Max: Beyond Thunderdome
Direção: George Ogilvie, George Miller
Elenco: Mel Gibson, Tina Turner
Austrália, EUA, 1985


Ontem finalmente assisti o tão elogiado Mad Max: Estrada da Fúria, mas primeiro vamos falar do terceiro filme, Mad Max – Além da Cúpula do Trovão. Esse foi o primeiro da série que eu assisti. Também acho que foi o mais exibido na televisão, já que passava constantemente na Sessão da Tarde.

A torcida do Flamengo inteira gosta de falar que esse filme é ruim, que tinha fechado, até então, a trilogia com chave de bosta e por aí vai. Eu discordo veementemente. Certamente, para quem esperava algo parecido com Mad Max 2, ele pode ser uma decepção. Eu acho Mad Max – Além da Cúpula do Trovão o mais fraco da trilogia sim, em comparação com os anteriores, mas ainda assim um filmaço com personagens e vários momentos memoráveis.

Depois de ter seus camelos e objetos roubados, Max chega em uma cidade chamada Bartertown, governada por Aunty Entity (interpretada até bem por Tina Turner). A fonte de energia da cidade é a bosta de porcos tratados no subterrâneo do lugar. Entity tem um problema: a dupla Master e Blaster, um anão e um grandalhão que controlam o setor de energia de Bartertown e não são nada obedientes.


Assim, ela contrata Max pra eliminar Blaster e acontece a luta na tal Cúpula do Trovão. Novamente o código de honra de Max vai pô-lo em encrenca, fazendo-o ir parar numa espécie de Terra do Nunca, onde um bando de crianças espera por um messias.

Mad Max – Além da Cúpula do Trovão tem novamente uma gama de personagens bem bolados, mas o que chama mais atenção é mesmo Blaster, que carrega o inseparável Master nos ombros. De todos, esse terceiro longa é o que tem mais trama, mas também menos ação. Mesmo sendo poucas, porém, as sequencias de ação são bacanas e criativas.


O combate na Cúpula do Trovão, onde os adversários lutam sustentados por cordas, é muito legal e a perseguição final, dessa vez com Max e as crianças a bordo de uma locomotiva, não é tensa como a de Mad Max 2,  mas é bem filmada e ainda empolgante.

As crianças, aliás, não me incomodam. A gurizada não chega a ser chata como tantos outros pirralhos do cinema e não está solta no filme. Elas representam a esperança no futuro da humanidade, com a sua inocência. Mad Max – Além da Cúpula do Trovão também é o menos violento de todos e tem até alguns alívios cômicos, mas que não estragam o filme. Enfim, Mad Max – Além da Cúpula do Trovão é boa diversão.

4.0/5.0


Claro, gosto muito também de We Don’t Need Another Hero, canção de Tina Turner que toca durante os créditos finais.

Confira os textos sobre a franquia:


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MARC TINOCO

Cinema, música, tokusatsu e assuntos aleatórios não necessariamente nessa ordem. 


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