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Cultura Pop A Rigor na Colab55

Síndrome Marisa Tomei Uma Ova

 Oscar 2014, nesse domingo, você deve ter lido nossas resenhas dos principias filmes concorrentes, e, como diria o Marc, aproveitando o ensejo, resolvi falar de uma coisa que volta e meia algum veiculo da imprensa fala em época de Oscar, a chamada “Síndrome Marisa Tomei".


O que seria isso? Trata-se de quando um ator ou atriz ganha um Oscar e depois não aparece em nenhum filme de destaque ou consegue qualquer outro papel relevante. Mas, por que Marisa Tomei? Tomei ganhou o Oscar de melhor atriz coadjuvante em 1992, pela ótima comédia Meu Primo Vinny e supostamente não teria feito mais nada digno de nota.

 Discordo totalmente dessa ideia. O fato é que isso começou por um boato. Dizem que Jack Palance errou quando abriu o envelope do Oscar com o nome da vencedora e, ao invés de chamar Vanessa Redgrave, equivocadamente chamou Marisa Tomei. Não era para ela ter ganhado. Besteira e, em minha opinião, puro preconceito por ela ter levado o Oscar por uma comédia. Você pode até achar que outras atrizes mereciam mais, porém é inegável que Marisa está ótima no filme, impagável, rouba todas as cenas em  aparece, e olha que estava contracenando com o excelente Joe Pesci. 

Em Meu Primo Vinny

 Para completar, seu primeiro papel de destaque foi em “Minha Filha Quer Casar” de 1991, trabalhando com Sylvester Stallone, na época em baixa. O filme não foi bem recebido pela critica e sobrou para o lado de Marisa uma indicação ao “Framboesa de ouro”. No ano seguinte, veio “Meu Primo Vinny”. Ninguém esperava que ganhasse. 

besteira é dizer que ela não fez nada após isso. Marisa Tomei não se tornou uma estrela das mais bem pagas, não foi namoradinha da América, até porque não faz o perfil, mas isso não é a mesma coisa que não ter uma carreira respeitável. 

Em O Lutador

Marisa, por exemplo, foi novamente indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante e também ao Globo de ouro em 2001 pelo filme “Entre Quatro Paredes” e concorreu mais uma vez na mesma categoria ao Oscar, Globo de Ouro e, pela primeira vez, ao BAFTA pelo filme “O Lutador”. Além disso, atuou em produções de sucesso ou filmes cult, como “Chaplin”, “O Jornal”, “Grande Hotel”, “Do Que as Mulheres Gostam”, “Alfie”, “Motoqueiros Selvagens”, “Antes que o Diabo Saiba que Você está Morto”, “Tudo pelo Poder”, etc.


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DRÉ TINOCO

André Tinoco

Professor de Geografia, cinéfilo nas horas vagas 

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